Justificativa:
Além de estar presente no currículo e no cronograma da Prova Brasil, a fábula é um gênero muito importante, uma vez que está presente desde a literatura infantil até a juventude, na Literatura Infanto-Juvenil.
Objetivo geral:
- Fazer com que os alunos apreendam qual é o verdadeiro objetivo da fábula, bem como suas características e particularidades, além de se interessarem mais pela leitura.
Objetivos específicos:
- Através da fábula, retomar conteúdos ortográficos e gramaticais, com ajuda da correção coletiva e individual.
- Estimular nos alunos o interesse pela produção e escrita de textos de diversos gêneros.
- Fazer com que os alunos ganhem “desenvoltura”, percam o medo, através de apresentação para as outras turmas.
- Deixar que as outras turmas vejam os trabalhos desenvolvidos, a fim de se interessarem e se relacionar melhor com a turma.
Metodologia
Trabalhar com escrita e oralidade sempre à base de diálogo; trabalhar a interdisciplinaridade, uma vez que há ilustração após a produção de texto, com atenção para a criatividade do aluno. Descobrir, junto com o aluno, possíveis erros e acertos na realização da atividade.
Recursos
Quadro negro, giz, Papel sulfite, lápis de cor, etc.
Introdução
- No primeiro momento, deve-se contar (ler) uma fábula para as crianças(segue anexo), sempre gesticulando, interagindo com elas.
- Após a leitura, deve acontecer a interpretação e o entendimento oral da fábula. O professor deve explicar as características da fábula, atentar para a moral da história, etc.
Desenvolvimento
- O professor pode optar por fazer a reprodução coletiva da fábula, mudando a visão e a versão da história, por exemplo, e passando para a primeira pessoa.
- No quadro, escrevendo a fábula, o professor deve chamar a atenção para a escrita das palavras, pontuação, seqüência de idéias, dentre outros elementos imprescindíveis na construção de textos.
- A fábula deve ser registrada no caderno.
- A próxima etapa é a criação individual de fábulas, que é a meta principal deste projeto. Nessa etapa, o professor deve orientar os alunos a escreverem suas próprias fábulas. Ele pode propor algumas sugestões de título, tais como:
· O homem e o rio;
· O sapo e a mosca;
· A formiga e a galinha;
· O gato e o cachorro;
· O leão e a formiguinha;
- Ou até mesmo deixar a livre escolha individual do aluno;
- Estas produções poderão ser realizadas em folhas avulsas para que haja um posterior reajuste por parte do professor. Caso os alunos não consigam terminar esta atividade poderão realizá-la na próxima aula (recolher as folhas).
Conclusão
- A conclusão deste projeto de aula se dá em 3 partes, para fixação do conteúdo trabalhado:
1º - Apresentação dos alunos da 4ª Série em uma hora cívica, festa, etc. à pode-se escolher 3 alunos (ou mais, caso o professor assim o desejar) para lerem suas fábulas no microfone (ou até mesmo declamar sem microfone), e mais 6 alunos para recitarem uma poesia sobre leitura, cada um com uma estrofe (segue anexo). No fim de todas as leituras, todos os alunos da turma gritam em coro: “VIVA A LEITURA!”.
2º - Exposição das fábulas à As fábulas podem ser digitadas, ou passadas a limpo pelo próprio aluno, juntamente com alguma ilustração, para serem expostas no mural da escola a fim de que todos vejam os resultados.
3º - Confecção de um livro à com as fábulas digitadas e com ilustrações feitas pelos alunos, todas podem ser reunidas a fim de confeccionar um livro, que pode ser reproduzido conforme a possibilidade da escola.
O GALO QUE ENGANOU A RAPOSA
Um velho galo matreiro, percebendo a aproximação da raposa, empoleirou-se numa árvore. A raposa, desapontada, murmurou consigo: "Deixa estar, seu malandro, que já te pego!" E em voz alta:
- Amigo, venho contar uma grande novidade: acabou-se a guerra entre os animais. Lobo e cordeiro, gavião e pinto, onça e veado, raposa e galinhas, todos os bichos andam agora aos beijos como namorados. Desça desse poleiro e venha receber o meu abraço de paz e amor.
- Muito bem!´ exclamou o galo. Não imagina como tal notícia me alegra! Que beleza vai ficar o mundo, limpo de guerras, crueldades e traições! Vou já descer para abraçar a amiga raposa, mas... como lá vem vindo três cachorros, acho bom esperá-los, para que também eles tomem parte na confraternização.
Ao ouvir falar em cachorros, Dona Raposa não quis saber de histórias, e tratou de pôr-se a correr, dizendo:
- Infelizmente, amigo Co-ri-có-có, tenho pressa e não posso esperar pelos amigos cães. Fica pra outra vez a festa, sim? Até logo.
- Infelizmente, amigo Co-ri-có-có, tenho pressa e não posso esperar pelos amigos cães. Fica pra outra vez a festa, sim? Até logo.
E raspou-se.
Contra esperteza, esperteza e meia.
(LOBATO, Monteiro, Fábulas, editora brasiliense, 2004, p.19)
A leitura
A leitura nos faz viajar
Por lugares nunca vistos,
Por terras desconhecidas,
Por lugares tão bonitos
Que transforma nossas mentes,
Deixando-nos mais eruditos.
A leitura faz a gente
Se sentir mais importante.
A leitura é coisa fina,
A leitura é diamante
Que lapida a nossa mente,
E nos transforma em gigante.
A leitura é um prazer
Que encanta e que transforma.
O ser humano que sabe ler
Vira contador de história,
Fica mais inteligente
E muito mais cheio de glória.
A leitura é uma viagem
Por mundos que não vivemos,
Por lugares reais ou fictícios
Os quais nós descobriremos.
Essência da sabedoria,
Com ela nós aprendemos.
Por lugares nunca vistos,
Por terras desconhecidas,
Por lugares tão bonitos
Que transforma nossas mentes,
Deixando-nos mais eruditos.
A leitura faz a gente
Se sentir mais importante.
A leitura é coisa fina,
A leitura é diamante
Que lapida a nossa mente,
E nos transforma em gigante.
A leitura é um prazer
Que encanta e que transforma.
O ser humano que sabe ler
Vira contador de história,
Fica mais inteligente
E muito mais cheio de glória.
A leitura é uma viagem
Por mundos que não vivemos,
Por lugares reais ou fictícios
Os quais nós descobriremos.
Essência da sabedoria,
Com ela nós aprendemos.
Quando eu leio, eu aprendo
A pensar da forma certa
Fico mais inteligente
Fico muito mais esperta
Parece que quando leio
Mais uma porta é aberta.
Sem leitura o ser humano
É chamado analfabeto.
Não consegue entender nada,
Nem o que está mais perto.
Por isso, meu caro amigo,
Leia mais! Seja esperto!
Professor: Ricardo Augusto Kreuzberg da Fontoura – 4ª C
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